a mulher se um militar faz comentários maldoso sobre a cidade de Tefé e expulsa da cidade apos declarar q na cidade vivia sendo roubada e chamar os cidadãos da cidade de índios ladrões.q a cidade d Tefé e mais perigosa do q o rio de janeiro..
nota do ministério da defesa
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA
16a BRIGADA DE INFANTARIA DE SELVA
“Brigada das Missões”
Nota à imprensa O Comando da 16ª Brigada de Infantaria de Selva vem a público informar o que se segue, sobre as declarações feitas nas redes sociais e que estão circulando entre os cidadãos tefeenses: O Exército Brasileiro prima pela legalidade, cumprindo rigorosamente a legislação brasileira. Além disso, o Exército não faz qualquer distinção de gênero, credo, cor ou orientação sexual, portanto as declarações feitas pela Senhora RENATA não exprimem o pensamento do Comando da 16ª Brigada de Infantaria de Selva e, tampouco, da família militar da Guarnição de Tefé. Cabe ressaltar, que o fato foi um caso isolado e que as opiniões da senhora supracitada, expressadas na rede social, são de cunho pessoal e sem qualquer ligação com os militares de Tefé e de seus familiares. O Comando da Brigada aproveita a oportunidade para ressaltar que a família militar é muito grata pelo carinho e pela receptividade dos cidadãos tefeenses.
Declaração da Renata moura;
Uma tal de Renata Moura, esposa de militar, carioca, que chegou esse
ano, conseguiu revoltar a todos os tefeenses e tirar a paz das famílias de
militares.
Mostrando-se ignorante e preconceituosa, orquestrou mensagens no
facebook contra os cidadãos de Tefé, causando um tremendo mal estar e rebuliço
na cidade.
Fotos dela estão circulando pela cidade, e a população de Tefé a quer
fora daqui, com toda a razão.
O Ministério do Exército já se pronunciou e que isso sirva de lição a
todos!
Educação e Respeito se aprendem em casa!
Leiam a seguir minha carta de total repúdio contra as mensagens e a
atitude de Renata Moura.
CARTA DE REPÚDIO
Eu, Renata Alves de S. Brandão,
venho, por meio deste blog, notificar meu total repúdio contra as mensagens,
inseridas no facebook, orquestradas pela, também, esposa de militar Renata
Moura.
Infelizmente, por causa de sermos
homônimas, meu nome tem circulado na cidade, indevidamente por algumas pessoas
mal informadas. Que fique bem claro que eu não sou autora dos tais
preconceituosos comentários.
Então, aproveitando a
versatilidade da internet, venho aqui, para reiterar minha carta de total
desprezo e indignação, em solidariedade ao povo tefeense, porque sou carioca da
gema, mas tornei-me tefeense de coração. E quem teve a oportunidade de me
conhecer sabe que não estou falando “da boca pra fora” ou por demagogia.
Sempre fui muito bem tratada
nesta cidade, posso dizer que, ao longo desses 20 meses, tive a oportunidade de
conhecer um pouco da cidade, da sua cultura e, ainda, tive o privilégio de
fazer amigos.
Não tenho muita experiência de
vida, não sou uma pessoa viajada, porém recebi uma boa educação no seio
familiar, onde aprendi, entre muitas coisas, o valor do “Respeito”.
É claro que muitas pessoas da
cidade já conhecem a verdadeira autora destes comentários, seja pelas fotos
distribuídas ao longo da cidade ou pelo próprio compartilhamento do face, mas
fiquei triste e muito preocupada com toda a repercussão desta confusão, visto
que vieram me pedir satisfação na porta da escola do meu filho. Claro que
fiquei com medo de sofrer uma retaliação por engano, mas informei que a autora
dessas informações era outra pessoa e, graças ao meu bom Deus, acabou tudo bem.
Como não quero que meu nome nem o
carinho que recebi desta população sejam jogados na lama, coube a mim, Renata
Brandão, através deste blog, e de um pedido amigo à Rádio 101,7 FM, que se
esclareceu hoje (30/08), no programa das Panteras, que eu, Renata Brandão, não
tenho nada haver com isto.
Discriminação racial está em foro
Constitucional, e considera a prática do racismo como crime inafiançável e
imprescritível, sujeito à pena de reclusão (art. 5º, incisos XLI e XLII).
E, de acordo com o direito penal
brasileiro, a prática da discriminação e preconceito por raça, etnia, cor,
religião ou procedência nacional consiste em delito previsto na lei 7.716/89,
alterada pela lei 9.459/97.
Segundo art. 140, parágrafo
terceiro do Código Penal: Se
a injúria utilizar elementos
relacionados à raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena é
de reclusão é de 1(um) a 3(três) anos e multa.
Assim sendo, a intenção ou
vontade de ofender a honra e a dignidade de alguém, estando relacionada com a
cor, religião, raça ou etnia, o autor estará sujeito às duras e rigorosas penas
previstas em lei.
Todos devemos pagar pelos nossos
atos e sei que, certamente, de um jeito ou de outro, arrependida ou não, esta
mulher já está pagando pelas suas palavras mal ditas.
Deixo aqui apenas um pedido, que
se faça justiça dentro dos parâmetros da lei e que, de forma alguma, se incite
a violência, por mais que isso nos revolte. E, outra coisa, não menos
importante, por favor, não nos destratem (esposas de militares) por causa da
atitude irresponsável e desprezível desta mulher!
Saibam que muitas de nós, esposas
de militares, discordamos totalmente do posicionamento dela!
Sigamos e prossigamos contra todo
e qualquer ato de discriminação e preconceito!
Abraços carinhosos de sua amiga
de sempre,
Renata Brandão.
Tefé, 30 de agosto de 2012.
Com um público estimado em 900 milhões de usuários, a rede social Facebook, ocupa o topo das mídias sociais. Em históricos e importantes movimentos de luta, o mundo assistiu às quedas de ditadores do mundo Árabe. O facebook foi a ferramenta utilizada para a propagação dos movimentos de liberdade e de combate aos regimes ditatoriais daquela região.
No Brasil também a rede foi utilizada para convocação de greves e de outras manifestações de protesto. Mas a ferramenta também é muito utilizada para expressão de coisas corriqueiras, de experiências sentimentais, desabafo, em fim.
Em Tefé, os comentários de uma usuária da Rede, identificada como Renata Moura, oriunda do Rio de Janeiro e de família militar deixou muita gente com os nervos na flor da pele. E não é para menos, no comentário da usuária há claras menções que depreciam a cidade e o povo de Tefé. Na conversa com uma colega, provavelmente da mesma região, a usuária faz referências preconceituosas, sensacionalistas e trata a figura do índio com deboche e desprezo.
O caso tem repercutido em todas as mídias sociais e a indignação do povo tefeense tem repercutido em cada esquina, mesa de bar, nas escolas e principalmente na UEA, onde estuda ou estudava.
O preconceito contra índios, negros, pobres, nordestinos e tantos outros ainda presentes no país a fora mostra o quanto o Brasil necessita melhorar a educação. Apesar de que neste caso o preconceito parece ser fruto mais de uma brincadeira mau sucedida e de mau gosto